domingo, 11 de novembro de 2007

Frases dos Temas Geradores

1) O tema gerador visa as necessidades e interesses das crianças e ao mesmo tempo deixa claro os objetivos dos adultos.
2) O professor saindo do senso comum favorece o desenvolvimento da criança incentivando a descoberta e fornecendo informações.
3) Originam-se de festas, eventos ou comemorações periodicamente celebrados, ligados ou não ao cotidiano da criança.
4) A atenção dada à criança gera em si um maior interesse deixando o grupo manifestar suas opiniões, é possível vários subtemas tratados.
5) Quebrar preconceitos é levar a criança à compreensão de diferentes valores que há na sociedade.
6) Devemos colocar nos temas uma visão maleável e abrangente que tenha contexto ao mesmo tempo.
7) Os temas cíclicos devem ser trabalhados de forma crítica e significativa, evitando passar valores acrítico.
8) ???
9) O professor deve escolher um tema transformador, não desgastando os alunos, assim variando a sua duração.
10) O tema é o "fio" que conduz e organiza conhecimentos que articulam em torno dos temas.

A organização dos contúdos e as metodologias de trabalho.

1. Temas geradores, nos permite articular no trabalho pedagógico, com a realidade sociocultural das crianças e seu desenvolvimento e os interesses específicos a que as crianças possuem.
2. Temas cíclicos: recorrentes anualmente e comemorados em datas ou periodos específicos, e que representam, em geral, certas festividades consagradas nacionalmente.Temas gerados pelas crianças e suas famílias: em algumas situações, são detectados por professores e profissionais da escola como tendo especial importância para as crianças, suas famílias e os contextos que as rodeiam.
3. Diretrizes a serem adotadas no desenvolvimento dos temas geradores.


1. Permitir sempre a manisfestação da curiosidade infantil, conciliando os interesses individuais de certas crianças com o tema explorado.
2. Qebrar perconceitos, evitando a imposição de modelos abstratos. É necessário garantir que as crianças compreendam a heterogenidade que caracteriza nossa sociedade.
3. Imprimir aos temas uma visão flexível e ampla, e ao mesmo tempo contextualizada. Esse cuidado é importante porque dele dependem o dinamismo do currículo e a compreensão das crianças quanto ao movimento e as transformações que caracterizam o mundo físico esocial.
4.Garantir a criticidade e a criatividade no tratamento dos tems. Este cuidado está ligado que diz respeito à não imposição de modelos abstratos a fim de evitar ou quebrar preconceitos.
5. Favorecer o acesso das crianças aos conhecimentos científicos em jogo nos diferentes temas. Esse tema é importante para que a exploração do tema não fique limitada à experiência direta e ao senso comum.
6. Variar a duração dos temas de acordo com a sua amplitude e com o interesse da turma. Os temas podem durar uma ou mais semanas, dependendo de sua abrangência, da própria situação que lhes dá origem e, principalmente, do envolvimento e interesse manisfesto pelas crianças.
7. Articular as diferentes áreas do conhecimento em função e no interior do tema. O tema é o fio condutor e, dessa forma, ele move e, ao mesmo tempo, organiza as atividades e os conhecimentos.

ARTES VISUAIS

Introdução:
As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentidos a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por vários meios, dentre eles; linhas formas, pontos, etc.As Artes Visuais estão presentes no dia-a-dia da criança, de formas bem simples como: rabiscar e desenhar no chão, na areia, em muros, sendo feitos com os materiais mais diversos, que podem ser encontrados por acaso.Artes Visuais são linguagens, por isso é uma forma muito importante de expressão e comunicação humanas, isto justifica sua presença na educação infantil.Presença das Artes Visuais na Educação Infantil:Idéias e práticas correntes.A presença das Artes Visuais na Educação Infantil, com o tempo, mostra o desencontro entre teoria e a prática. Em muitas propostas as Artes Visuais são vistas como passatempos sem significado, ou como uma prática meramente decorativa, que pode vir a ser utilizada como reforço de aprendizagem em vários conteúdos.Porém pesquisas desenvolvidas em diferentes campos das ciências humanas trouxeram informações importantes sobre o desenvolvimento da criança, em seu processo criador e sobre as artes das várias culturas. Essas informações trouxeram uma enorme contribuição para a valorização da produção infantil, mesmo assim a revolução que admitia a necessidade e a capacidade da expressão artística, virou “um deixar fazer” sem intervenção, onde a criança não evoluía muito.Questionando a visão da livre expressão em que educação artística era automática nos processos de desenvolvimento, surge um movimento que constatou que este desenvolvimento artístico é resultado de formas complexas de aprendizagem.A arte, desde cedo, influência a criança através de sua cultura, apesar de ser possível identificar espontaneidade e autonomia na exploração e no fazer artístico das crianças, seus trabalhos revelam: o local, a época histórica em que vivem suas oportunidades e idéias.A criança tem sua própria visão, idéias e interpretações sobre a produção de arte e o fazer artístico; por meio de vários aspectos; fazer artístico que é a exploração, apreciação que é percepção do sentido que objeto propõe e da reflexão que é um pensar sobre todos os conteúdos do objeto artístico que se manifesta em sala.O desenvolvimento da imaginação, expressão, sensibilidade entre outras podem vir a ocorrer na arte.A criança e as Artes VisuaisO Trabalho com as Artes Visuais na Educação Infantil é muito importante, no que se refere ao respeito das peculiaridades e esquemas do conhecimento próprio a cada faixa etária e nível de desenvolvimento. Isso significa, que o pensamento, a sensibilidade, a imaginação, a percepção, a intuição e a cognição devem ser trabalhadas de forma integrada, favorecendo o desenvolvimento das capacidades criativas das crianças.No processo de aprendizagem em artes visuais a criança traça um percurso de criação e construção individual. E no fazer artístico e no contato com os objetos de arte que parte significativa do conhecimento em artes visuais acontece. No decorrer deste processo, o prazer é o domínio do próprio fazer artístico, da simbolização e da leitura de imagem. Os símbolos apresentam o mundo sócio-cultural. E através da pintura, moldagem, construção tridimensional, colagens etc. O desenvolvimento progressivo do desenho implica mudanças significativas que no início, dizem respeito à passagem dos rabiscos iniciais da garatuja para construções cada vez mais ordenadas, fazendo surgir os primeiros símbolos.Essa passagem é possível graças as interações da criança com o ato de desenhar e com desenhos de outras pessoas.Na garatuja a criança tem como hipótese que o desenho é simplesmente uma ação sobre uma superfície. No decorrer do tempo, as garatujas que refletiam sobre tudo o prolongamento dos movimentos rítmicos de ir e vir transformam-se em formas definidas que apresentam maior ordenação e podem estar se referindo os objetos naturais, objetos imaginários, ou mesmo a outros desenhos.Enquanto desenham ou criam objetos também brincam de “faz-de-conta” e verbalizam narrativas que exprimem suas capacidades imaginativas. Ela cria e recria individualmente formas expressivas, integrando percepção, imaginação, reflexão e sensibilidade, que podem então ser apropriadas pelas leituras simbólicas de outras crianças e adultos.ObjetivosCrianças de 0 a 3 anosA instituição deve organizar sua prática em torno da aprendizagem em arte, garantindo oportunidades para que as crianças sejam capazes de:· Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas diversas de expressões artísticas;· Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação.Crianças de 4 a 6 anosPara esta fase, os objetivos estabelecidos deveram garantir oportunidades para que as crianças sejam capazes de:· Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas obras artísticas (regionais, nacionais ou internacionais) com as quais entrem em contato, ampliando seu conhecimento do mundo e da cultura;· Produzir trabalhos de artes, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da moldagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.ConteúdosOs conteúdos são organizados em dois blocos que visam oferecer visibilidade as especificidades da aprendizagem em artes.Primeiro bloco: “o fazer artístico”Crianças de 0 a 3 anos· Exploração e manipulação de materiais como lápis e pincéis de meios como tinta, água, areia e de variados suportes gráficos, como jornal, papelão, madeiras etc.· Exploração e conhecimento de diferentes movimentos gestuais, visando a produção de marcas gráficas.· Cuidado com o próprio corpo e dos colegas no contato com os suportes e materiais de artes.· Cuidado com os materiais e com os trabalhos e objetos produzidos individualmente ou em grupo.Crianças de 4 a 6 anos· Criação de desenhos, pinturas, colagens, moldagens a partir da utilização dos elementos da linguagem das artes visuais: ponto, linha, forma, cor, volume, espaço, textura e exploração utilização de alguns procedimentos necessários para desenhar, pintar, e modelar.· Exploração e aprofundamento das possibilidades oferecidas pelos diversos materiais, instrumentos e suportes, necessários para o fazer artístico.· Exploração dos espaços bidimensionais e tridimensionais na realização de seus projetos artísticos.· Organização e cuidado com os materiais no espaço físico da sala.· Respeito e cuidado com os objetos, produzir individualmente e em grupo.· Valorização de suas próprias produções, das de outras crianças e da produção de arte em geral.Segundo bloco: “Apreciação em Artes Visuais”Crianças de 0 a 3 anos· Observação e identificação de imagens diversas.Crianças de 4 a 6 anos· Conhecimento da diversidade de produções artísticas, como desenhos, pinturas, esculturas, construções, fotografias, colagens, ilustrações, cinema etc.· Apreciação das suas produções e das doa outros, por meio da observação e leitura de alguns dos elementos na linguagem plástica.· Observação dos elementos constituintes da linguagem visual: ponto, linha, forma, cor, volume, contrastes, luz, texturas.· Leitura de obras de arte a partir da observação, narração, descrição e interpretação de imagens e objetos.· Apreciação das Artes Visuais e estabelecimento de correlação com as experiências pessoais.didáticaCrianças de 0 a 3 anos· Nesta faze o que tem valor pe a utilização de instrumentos, materiais e suportes diversos, como lápis, pincéis, tintas, papéis, cola, etc; para a prática da arte, a partir do momento em que as crianças tenham condições motoras para o manuseio. As atividades devem ser bem dimensionadas e delimitadas no tempo.· Quanto à apreciação de imagens, deve-se proporcionar o maior número de materiais variados possível e que tenham significado para a criança.Crianças de 4 a 6 anos· Para que as crianças nesta faixa etária possam criar suas produções, o professor deve oferecer oportunidades diversas para que elas se familiarizem com alguns procedimentos ligados aos materiais utilizados, os diversos tipos de suporte e par que possam pensar sobre os resultados obtidos.Sendo assim o trabalho deve ser organizado de forma a oferecer para as crianças a possibilidade de contato, uso e exploração de materiais.· Nesta fase ao trabalhar com leitura de imagens é importante elaborar perguntas que instiguem a observação, a descoberta e o interesse da criança.OrganizaçãoOrganização do TempoDeve-se respeitar as crianças em relação ao seu ritmo e interesse pelo trabalho, tempo de concentração, o prazer na realização, o professor deve ficar atento para redimensionar as atividades, em relação ao tempo ou própria atividade.Pode ser apontadas três possibilidades de organização: atividades permanentes, as seqüenciais e os projetos.Organização do EspaçoA organização da sala, a quantidade e a qualidade dos materiais presentes e sua disposição no espaço são determinantes paro o fazer artístico.AvaliaçãoA avaliação tem que buscar entender o processo individual de cada criança, afastando julgamentos como feio ou bonito, certo ou errado, que assim sendo utilizados não auxiliam no processo educacional, os educandos devem ser observados constantemente e as observações registradas.Em Artes Visuais a avaliação deve ser feita através de processos que tem como caráter de análise e reflexão sobre as produções das crianças, ou seja, a avaliação para criança deve especificar suas conquistas e as etapas do seu processo criativo.Crianças de 0 a 3 anosA avaliação é feita pela exploração de diferentes materiais e também de possibilidade de expressar-se por meio deste.Crianças de 4 a 6 anosUtilizam os desenhos, a pintura, a modelagem e outras formas de expressão plástica para representar, expressa-se e comunicar-se.

NATUREZA E SOCIEDADE

OBJETIVOS:0 – 3 ANOS:Explorar o ambiente, para que possa se relacionar com pessoas, estabelecer contato com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse.4 – 6 ANOS:Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural, formulando perguntas, imaginando soluções, manifestando opiniões próprias e confrontando idéias;Estabelecer algumas relações entre o modo de vida característico de seu grupo social e de outros grupos;Estabelecer relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem.CONTEÚDOS:0 – 3 ANOS:Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais em geral;Exploração de diferentes objetos e suas propriedades;Contato com pequenos animais e plantas;Conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades.4 – 6 ANOS:Organização dos grupos e seu modo de ser, viver e trabalhar;Os lugares e suas paisagens;Objetos e processos de transformação;Os seres vivos;Os fenômenos da natureza.ORIENTAÇÕES:0 – 3 ANOS:A observação e a exploração do meio são as principais possibilidades das crianças aprenderem. As crianças devem ter liberdade para manusear e explorar os diferentes tipos de objeto.4 – 6 ANOS:O professor deve partir de perguntas interessantes, em lugar de apresentar explicações, considerando os conhecimentos das crianças sobre o assunto;As crianças também apresentam mais facilidade de aprendizado quando fazem coleta de dados com outras pessoas e/ou têm experiência direta com o meio.ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROFESSOR:O professor deve partir de perguntas interessantes, em lugar de apresentar explicações, de passar conteúdos utilizando didáticas expositivas.Leitura de imagens e objetos: as imagens produzidas pelos homens, como desenhos, mapas, fotografias, pinturas, filmagens, etc., além dos objetos, são recursos inestimáveis para obter inúmeras informações. É importante que a criança aprenda a “ler” esses objetos e imagens. Objetos antigos que pertencem às famílias, exposições de museus, vídeos, filmes, programas de televisão são poderosos recursos para se analisar como viveram pessoas de outras épocas e grupos sociais. Leitura de livros, revistas e enciclopédias também.AVALIAÇÃO:0 – 3 ANOS:A criança deve participar de atividades que envolvam a exploração do ambiente imediato e a manipulação de objetos;Nessa fase, o método de avaliação é a observação. O registro é a fonte de informação sobre as crianças, em seu processo de aprender, e sobre o professor, em seu processo de ensinar.4 – 6 ANOS:O professor deve desenvolver atividades variadas relacionadas a festas, brincadeiras, músicas e danças da tradição cultural da comunidade;Devem ser promovidas situações significativas de aprendizagem para que as crianças exponham suas idéias e opiniões e devem ser oferecidas atividades que as façam avançar nos seus conhecimentos.CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE AVALIAÇÃO:O momento de avaliação implica numa reflexão do professor sobre o processo de aprendizagem. A avaliação não se dá somente no momento final do trabalho, é tarefa permanente do professor. A prática de observar as crianças indica caminhos para selecionar conteúdos e propor desafios. O registro é o acervo de conhecimentos do professor que lhe possibilita avaliar as crianças propondo novos encaminhamentos. Com as atividades praticadas elas poderão conhecer e aprender a valorizar sua cultura.

MOVIMENTO

INTRODUÇÃOO movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana. As crianças se movimentam desde que nascem, adquirindo cada vez maior o controle sobre seu próprio corpo, engatinham, caminham, manuseiam objetos, correm, saltam, brincam, etc.O movimento humano é portanto o mais simples deslocamento do corpo no espaço.Esses movimentos incorporam-se aos comportamentos dos homens, resultam das interações sociais e da relação do homem com o meio. Sua multiplicidade, funções e manifestações do ato motor, propicia um amplo aspecto da motricidade das crianças, abrangendo posturas corporais bem como outras atividades cotidianas.A CRIANÇA E O MOVIMENTOAs diversidades de práticas pedagógicas caracterizam diferentes concepções quanto ao sentido e funções atribuídas ao movimento cotidiano das creches, pré-escolas, e instituições. Além do objetivo disciplinar á também o objetivo pessoal e social. Para uma criança pequena o movimento significa muito mais do que mexer partes do corpo ou deslocar-se no espaço, o ato motor faz-se presente em suas funções expressivas, pode-se dizer que no inicio do desenvolvimento predomina a dimensão subjetiva da motricidade com a interação do seu meio social. Somente aos poucos que se desenvolve a dimensão objetiva que corresponde as competências instrumentais, para agir sobre o espaço e o meio físico.O bebê muitas vezes se mexe descontroladamente, determinado a torcer o corpo, isso pode significar que o bebê esta com cólica, assim a primeira função do ato motor esta ligado a expressão. Esta expressão continua com as adultas de uma forma freqüente. Exemplo: é como os gestos podem ser utilizados, pra pontuar a fala, por meio de movimentos das mãos e do corpo, o manuseio de objetos também são específicos na atividade cotidiana como, lápis, bolas, cordas, etc.Na Educação Infantil, os jogos, os brinquedos, a dança e as práticas esportivas, revelam por seu lado a cultura corporal de cada grupo social, influenciando a questão motora da criança. Assim muitas instituições estão investindo cada vez mais neste tipo de atividade, fazendo parte da rotina escolar e incorporando os diferentes significados que lhe são atribuídos.PRIMEIRO ANO DE VIDANessa fase predomina a dimensão subjetiva do movimento, o diálogo afetivo que se estabelece com o adulto, caracterizando pelo toque corporal, manipulação de voz, expressão de sentido constituem um espaço de aprendizagem, a criança imita e cria suas reações. Antes de aprender a andar, a criança pode desenvolver formas alternativas de locomoção como arrastar-se ou engatinhar, essas ações permitem que o bebê descubra os limites do próprio corpo. Com o primeiro ano vem a conquista do gesto de preensão, locomoção e equilíbrio, isso oferece a criança a exploração de espaço, manipulação de objetos e realizar atividades diversificadas e desafiadoras.CRIANÇAS DE UM A TRÊS ANOSLogo que aprende a andar, a criança se diverte com a independência e por uma maior disponibilidade das mãos a coordenação motora é mais segura possibilitando a manipulação de objetos. Outro aspecto é o desenvolvimento dos gestos simbólicos, tanto na função indicativa que é o pintar, apontar, dar tchau, etc. Como no faz-de-conta, colocando os braços na posição de ninar, as balançam fazendo de conta que estão embalando uma boneca.No plano de consciência corporal, nessa idade a criança começa a conhecer a imagem de seu corpo e, suas características físicas que é fundamental para a construção de sua identidade, o educador pode organizar o ambiente com materiais que propiciam essa descoberta, os segurando e valorizando suas atividades cotidianas.CRIANÇAS DE QUATRO A SEIS ANOSNessa faixa etária constata-se uma ampliação do repertório de gestos instrumentais, como recortar, colar, encaixar peças, etc. Além disso permanece a tendência lúdica da motricidade, sendo comum a criança ter atenção desviada para vários brinquedos ao mesmo tempo.Gradativamente seu movimento se reflete na capacidade de planejar antecipações ou seja, pensar antes de agir, assim a criança planeja seu próprio movimento. O maior controle sobre a própria ação resulta em diminuição da impulsividade motora que predomina quando bebê.As práticas culturais oferecidas pelo meio desenvolve capacidades e constrói repertórios próprios, como habilidade de subir em árvores, escalar, pular distâncias, etc., devida a essa variedade de cultura a criança se torna privilegiada em seu desenvolvimento, podendo o professor com isso propor atividades em que a criança de forma mais sistemática descubra ainda mais seus sinais vitais e de alterações como a respiração, os batimentos cardíacos e sentimentos que podem ser trabalhados como experiências vencidas por meio do ambiente.ORIENTAÇÕES GERAIS – CONCLUSÃOÉ muito importante que o professor perceba os diversos significados que pode ter a atividade motora para as crianças, contribuindo para que ela tenha uma percepção adequada de seus recursos corporais. A organização do ambiente, dos materiais e do tempo visam auxiliar e devem ser amplos o suficiente para acolher as manifestações da motricidade infantil, para poder organizar e avaliar se a criança esta se desenvolvendo ou não perante os demais, principalmente nos berçários, onde a atenção deve ser redobrada para uma possível resolução futura.

MUSICA

O objetivo da música para crianças de 0 à 3 anos é OUVIR, PERCEBER E DIFERENCIAR OS DIVERSOS SONS ATRAVÉS DA BRINCADEIRA, IMITAÇÃO E REPRODUÇÃO MUSICAL.Já para crianças de 4 à 6 anos o objetivo é basicamente EXPLORAR E IDENTIFICAR ELEMENTOS DA MÚSICA, PERCEBER, EXPRESSAR SENSAÇÕES, SENTIMENTOS E PENSAMENTOS UTILIZANDO COMPOSIÇÕES E INTERPRETAÇÕES MUSICAIS.O conteúdo trabalhado na educação infantil deverá respeitar o nível de percepção e o desenvolvimento das crianças em cada fase.De 0 à 3 anos a prática musical poderá ocorrer por meio de atividades lúdicas. Ex: explorando,expressando e produzindo silêncio e sons com a voz,corpo e materiais diversos, também através de interpretação de música e canções diversas com a participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.De 4 à 6 anos pode-se ampliar os trabalhos desenvolvidos incluindo a reflexão sobre aspectos referentes aos elementos da linguagem musical.Ex: alturas ( graves ou agudos), duração ( curtos ou longos ), intensidade (fracos ou fortes) e timbre (característica que distingue cada som).Trabalhando jogos e brincadeiras que envolvam dança,improvisação musical e repertório de canções afim de desenvolver memória musical.Orientação didática para o trabalho com crianças de 0 à 3 anos deve utilizar a música no cotidiano, porém não esquecer da importância do silêncio pois através dele que se percebe os sons. O trabalho com a música deve ser através da escuta de várias musicas utilizando canções e movimentos corporais. Já com crianças de 4 à 6 anos o trabalho com música pode ser mais detalhado.Podemos trabalhar com diversas músicas como estrangeiras, culturais e diversos gêneros musicais. Um muito interessante é as músicas regionais.Trabalhar com música sem letra também é muito interessante, pois abre a possibilidade de trabalhar com outras maneiras, as crianças podem perceber, sentir, ouvir deixando ser guiado pela música e imaginação.É importante, também, um conhecimento sobre as obras ouvidas, seus compositores, para iniciar conhecimento sobre produção musical.De 0 à 3 anos se avalia a atenção de ouvir, responder, imitar e a capacidade de expressão pela voz e corpo.A avaliação realizada de 4 à 6 anos é pela utilização da linguagem expressiva e a consciência do valor da comunicação por meio da voz , do corpo e dos instrumentos musicais.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

TENDÊNCIA CRÍTICA

A pré escola é lugar de trabalho, a criança e o professor são cidadãos, sujeitos ativos, cooperativos e responsáveis - a educaçãodeve favorecer a trasformação do contexto social. Tem como métas educacionais a contrução da autonomia e da cooperação, o enfrentamento e a solução de problemas, a responsabilidade, a criatividade, a formação do autoconceito estável e positivo, a comunicação e a expressão em todas as formas, particularmente ao nível da línguagem. É em função dessas metas que o currículo é pensado e a prática pedagógica desenvolvidas.